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Aplicação em bolsa volta ao posto de melhor investimento do mês em julho

Posted by Roberto Fernandes Madeira Júnior on 2.8.09


Com perspectivas positivas para economia, Ibovespa rende 6,87% em termos reais no mês; dólar figura como a pior escolha
InfoMoney

31 julho 2009
SÃO PAULO - Depois de uma parada em junho - mês que acumulou saldo negativo -, o Ibovespa volta ao posto de melhor investimento em julho, acumulando valorização de 6,41% no período. A renda variável foi de longe a escolha mais rentável para o investidor, haja vista que o segundo lugar aparece bem atrás, representado pelas alternativas de renda fixa, com valorização de 1,19% em termos reais.
Mesmo na presença da pressão pela realização de lucros, as principais bolsas internacionais mostraram fôlego para renovar os patamares alcançados no final de maio. O apetite pelo risco foi alimentado pela temporada de resultados corporativos, que trouxe alguns números surpreendentes tanto aqui quanto lá fora. Os indicadores também ajudaram a disseminar uma impressão positiva em relação à capacidade de recuperação das economias.

Dólar como pior escolha
Enquanto a renda variável se beneficiou da menor aversão ao risco, o ambiente mais tranquilo nos mercados acabou pressionando o dólar. Mesmo com a rotina de intervenções do Banco Central no mercado à vista, a moeda norte-americana, representada pela Ptax calculada pelo BC, aparece como pior alternativa de investimento do período, com desvalorização nominal de 3,61%. Além do cenário tranquilo nos mercados, perspectivas de que as taxas de juros permaneçam em baixos patamares lá fora, a trajetória das commodities no mercado internacional e o fluxo de investimentos em direção aos mercados emergentes pesaram sobre as cotações. O dólar comercial terminou julho cotado a R$ 1,865, queda acumulada de 4,99%.

Renda fixa em segundo plano
Enquanto o apetite por risco predominou, a busca pela segurança da renda fixa ou da aplicação em ouro ficou em segundo plano. Tanto a opção do CDI quanto dos CDBs pré-fixados renderam 0,75% no sétimo mês de 2009 em termos nominais, ou 1,19% quando se pondera a inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) no período.
A caderneta de poupança vem logo em seguida, com retorno mensal de 1,04%, descontando a inflação. O ouro, por sua vez, aparece lá atrás, com retorno negativo de 2,39% em termos nominais no mês, superando apenas o dólar.

Os drivers da bolsa
O predomínio do investimento em bolsa revela a melhora de cenário vislumbrada pelo investidor, que recebeu bem o saldo de resultados corporativos e indicadores econômicos apresentados no período. O bom desempenho do Ibovespa destaca o fôlego das ações da incorporadora imobiliária Gafisa, que somam disparada de 45,2% no mês de julho. Com esta variação, os papéis acumulam ganho de 129,3% em 2009.
Além de novo corte na taxa Selic, que chegou em 8,75% ao ano - menor nível desde sua criação -, a empresa assistiu os analistas de Credit Suisse e JP Morgan revelarem otimismo com o desempenho de suas ações.
Por outro lado, os papéis ordinários da TIM Participações aparecem com a pior performance do índice acionário, acumulando desvalorização de 17,4% no mês. As ações sofreram impacto da decisão da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) de que a Telco não precisará realizar uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) para os acionistas minoritários da TIM Participações.

Mercados em julho
Confira na tabela abaixo a rentabilidade dos principais investimentos no mês de julho:
* Deduzida a variação do IGP-M que ficou em -0,43% em julho de 2009** Deduzida a variação do IGP-M que ficou em -0,10% em junho de 2009*** Taxa Efetiva Andima**** Taxa pré 30 dias

Investimento ..Julho ........Real* ......Junho ......Real**
Ibovespa .......+6,41% ...+6,87% ...-3,26% ...-3,16%
CDI*** ..........+0,75% ...+1,19% ...+0,76% ...+0,86%
CDB **** ......+0,75% ...+1,19% ...+0,72% ...+0,82%
Poupança ......+0,61% ...+1,04% ...+0,57% ...+0,67%
Ouro ...............-2,39% ....-1,97% ....-3,23% ....-3,13%
Dólar Ptax .....-3,61% ....-3,19% ....-1,08% ....-0,98%

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Filhos dos anos 1980: saiba como a Geração Y compra e lida com o dinheiro

Posted by Roberto Fernandes Madeira Júnior on 2.8.09

A palavra que resume o comportamento social dessa parcela da população é a "desconfiança"
31 julho 2009
SÃO PAULO - A Geração Y é filha dos anos 1980, a década chamada de "perdida", já que nasceu a partir desse período. Essa geração ainda era nova quando Michael Jackson gravou Thriller (1982) e quando caiu o Muro de Berlim (1989), mas tem fácil acesso a essas informações.
Isso porque, junto com o desenvolvimento desta geração, aconteceu a evolução da tecnologia. É por isso que muitos acreditam que a Geração Y é totalmente informatizada e fanática pela internet.
Mas uma pesquisa que será divulgada em agosto, a qual o InfoMoney teve acesso com antecedência, mostrou que essa parcela da população brasileira gosta mesmo é de contato pessoal, inclusive quando o assunto é dinheiro, compras e o seu orçamento.
Os desconfiados
De acordo com o publisher do Grupo Padrão, Roberto Meir, essa é a geração mais desconfiada da história, característica que determina a decisão de compra desta parcela da população brasileira.
"Essa geração vai fazer searching [pesquisa] para ver se a empresa é reclamada, confia em amigos e pessoas próximas para indicação de compra e não ouve especialistas, pois acredita que eles podem ter sido comprados".
E é por serem desconfiados que, na hora da compra, eles analisam cor, formato, qualidade e, muito mais do que isso, aspectos intangíveis, como se o produto tem assistência técnica, por exemplo.
A internet em suas vidas
Sobre o relacionamento com a internet, muitos pensam que a Geração Y vive para a rede, mas não é bem assim. De acordo com Meir, um exemplo clássico é que, se tiver de fazer uma reclamação contra uma empresa, eles não usam a web. Na verdade, eles recorrem ao telefone. "Eles pensam: se eu não respondo um e-mail, por que a empresa vai responder?".
E é por isso que as empresas que querem vender para essa parcela da população devem tomar cuidado com a publicidade. A Geração Y detesta banner, pop ups e tudo o que eles consideram atrapalhar a navegação. "A melhor mídia para conversar com eles é a TV".
Exatamente por essa relação com a internet que a Geração Y brasileira se diferencia da norte-americana. Lá no hemisfério norte, os filhos dos anos 1980 são realmente isolados, solitários, mais dependentes, usam mais computadores e celular, principalmente o SMS. "As pessoas aqui não são movidas por tecnologia. A vida social é muito forte".
Consumo e dinheiro
Esse clamor por vida social também determina os hábitos de consumo da geração. Para eles, uma compra no shopping é um evento social. Por isso e pelo fato de serem desconfiados, a internet é mais uma aliada ao realizar uma compra do que o meio pelo qual se adquire um produto ou serviço.
Em relação às compras, eles influenciam as de alimentos e roupas em suas casas e, nas de eletroeletrônicos, a decisão final é deles.
Quando o assunto é dinheiro, a Geração Y se mostra bastante conservadora. Planeja-se, poupa e, principalmente, herda os costumes dos pais, principalmente no que diz respeito aos investimentos.

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